quinta-feira, 29 de julho de 2010

Mercadão da bola agitado no Brasil nesta semana

Com a volta do Campeonato Brasileiro, o mercado do futebol, com o vai-e-vem de jogadores, se intesificou bastante nestes últimos dias, com os clubes brasileros mostrando novidades que agradam ao torcedor.

Nesta semana, alguns clubes confirmaram contratações de destaque, principalmente a volta de velhos ídolos. O Palmeiras foi o primeiro, ao anunciar a volta do meia chileno Valdívia, ídolo da torcida alviverde, que estava no futebol árabe, e custou caro aos cofres palmeirenses. A diretoria foi ajudada por patrocinadores e um grupo de torcedores chamados "Eternos Palestrinos", que ajudaram na volta do craque, e visam lucro numa futura negociação. ótimo reforço para os comandados de Luís Felipe Scolari, que precisam de jogadores com qualidade. Boa sorte para o mago na sua volta ao futebol brasileiro.

O São Paulo foi outro a resgatar um antigo ídolo da torcida. Depois de cinco anos, o atacante Ricardo Oliveira está de volta ao Morumbi. Depois de passagens pelo futebol espanhol e árabe, o artilheiro, que já estava no Brasil tratando de uma lesão no Reffis tricolor, acertou sua volta. Artilheiro, alto e habilidoso, já pode ser utilizado na Libertadores. Brigará por uma das vagas no concorrido ataque são-paulino, que já têm Fernandão, Dagoberto e Fernandinho.

Tinha também Washington, mas o coração valente optou em deixar o clube paulista e mudar de tricolor. Em crise e agora com menos espaço ainda no São Paulo, Washington acertou sua volta ao Fluminense, onde em 2008 foi vice-campeão da Libertadores, marcou muitos gols e virou ídolo, sinônimo de raça para a torcida carioca, que aguarda com muita ansiedade o seu retorno. Mas o atacante não terá vida fácil para achar lugar no ataque carioca, que já conta com Fred e Emerson. O coração valente está devolta.

O Botafogo confirmou o retorno do meia-atacante Maicosuel, que estava no Hoffenhein, da Alemanha. Melhor jogador do Campeonato Carioca do ano passado e destaque da equipe, junto com Jóbson, Loco Abreu e Herrera, ele tentará recolocar o fogão no caminho das vitórias e agradar o papai Joel Santana.

O Flamengo também tenta se mexer. O rubro-negro, que já trouxe Val Baiano, tenta suprir a ausência do "império do amor" com mais um experiente atacante. Leandro Amaral, esquecido pelas lesões, pelo alto salário e pelo pouco futebol no rival Fluminense, pode rumar para a Gávea. Depois da bela passagem pelo Vasco em 2007, Leandro tenta novamente ressurgir das cinzas e aparecer novamente no futebol brasileiro.

O Corinthians, líder do Brasileirão, perdeu Mano Menezes para a seleção brasileira, mas já apresentou Adílson Batista para ser o novo comandante da equipe. Perfil jovem e montador de boas equipes, o treinador tem a missão de seguir o ótimo trabalho do seu sucessor no timão. No lado de dentro do campo, a novela com o goleiro Felipe continua. Depois de a sua saída do time ser anunciada, a negociação com o Genoa, da Itália, não deu certo e o arqueiro voltou ao clube. A diretoria optou em deixar o jogador treinando em separado do resto do grupo, e espera apenas uma proposta de alguma clube do exterior para negociá-lo. O clima não ficou nada bom.

A janela de transferências segue aberta, e os clubes brasileiros continuam se reforçando para o restante da temporada. Junto com as contratações, o fantasma do demaseio dos clubes europeus em cima das promessas brasileiras também permanece. Mas, por enquanto, os brasileros estão levando vantagem e ficando cada vez mais fortes, repatriando vários antigos ídolos do exterior. Que continue assim. O futebol brasileiro só vêm a ganhar, e o torcedor agradece.

terça-feira, 27 de julho de 2010

As alterações no Estatuto do Torcedor

O presidente Lula sancionou nesta terça-feira o projeto que altera o Estatuto do Torcedor. O objetivo é ter um maior controle sobre os próprios torcedores, dentro e fora dos estádios, bem como aumentar a punição para os infratores, atingindo até os árbitros de futebol.

Por parte do torcedor, que vai às partidas, as mudanças propõem mais vigor e vigência dentro e fora dos estádios, tudo para manter a ordem e a prudência e proteger os amantes do futebol. Por exemplo, o torcedor que cometer atos de vandalismo e violência em até 5 km dos estádios, invadir o campo ou promover confusão pode pagar multa, ser proibido de assistir aos jogos e até ser preso. A invasão ao campo de jogo pode provocar processos civil e criminal aos invasor. Essas mudanças nos estádios brasileiros já estavam mais do que na hora de acontecerem, pois os escândalos nos jogos ocorrem, sem haver punição alguma por parte de nenhum dos orgãos responsáveis.

As torcidas organizadas também ganharam importância nas alterações. O projeto visa o credenciamente das organizadas de todo o Brasil, e responsabilizá-las caso algum de seus integrantes se meterem em alguma confusão. Também, se a própria organizada fizer tumultos, pode ficar suspensa dos estádios por até três anos, e até os cantos provocativos a torcida adversária podem haver punição. O governo tenta, de uma vez por todas, fazer que as torcidas organizadas se mantenham no meio do futebol, e que virem "organizadas" de verdade.

Os cambistas, uma das grandes pragas do nosso futebol, se forem pegos vendendo ingressos ilegalmente, podem pegar de um a seis anos de prisão, além de multa. Hoje, estes indivíduos circulam livremente pelos estádios brasileiros, sem nenhum tipo de represália por parte da polícia. Sobrou até para as altoridades dentro de campo. Os árbitros, se pegos manipulando resultados, podem ser presos pelo mesmo período. O "Caso Edílson", em 2005, fez com que nossas altoridades abrissem o olho para este caso.

Os estádios teram que se adequar ás novas normas. Todo evento esportivo com mais de 10 mil lugares de capacidade para o torcedor terá que ter uma ampla infraestrutura, contando com monitoramento dos espectadores e catracas na entrada. Além disso, o credencimento de torcedores proibidos de habitarem os estádios também terá um controle maior, assim com uma maior organização. Sem contar com a polícia, que promete se preparar e se prevenir ainda mais contra situações desagradáveis nos espetáculos.

Todas estas mudanças já visam um projeto a longo prazo, com a Copa do Mundo de 2014 a bordo. O Brasil tenta imitar os padrões europeus para não fazer feio daqui a quatro anos, e também melhorar o nível do futebol brasileiro fora das quatro linhas, com uma maior organização, controle, ordem e prudência, tentando também resgatar as famílias para comparecerem aos estádios, coisa que ficou ausente de uns anos para cá. As altoridades estão fazendo a sua parte. Resta agora o torcedor brasileiro de adequar as exigências e colaborar com a melhora do nosso futebol fora de campo.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Começa a "brasileira" Era Mano

Teve início oficialmente nesta segunda-feira a "Era Mano Menezes" na seleção brasileira. Apresentado à imprensa e recebido pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, o treinador gaúcho começa seu trabalho frente ao Brasil.

E na oportunidade tivemos também a primeira convocação da Era Mano, visando o amistoso contra os Estados Unidos, no dia 10 de agosto. Como já esperado, a lista teve muitas novidades. A começar que tivemos apenas quatro jogadores convocados que disputaram a Copa do Mundo na África do Sul, e a metade dos atletas chamados jogarem no Brasil, o que é novidade na nossa seleção.

Vamos a ela, a lista, que conta com 24 jogadores:

Goleiros: Victor - Grêmio
Jefferson - Botafogo
Renan - Avaí

Laterais: Rafael - Manchester United
Daniel Alves - Barcelona
Marcelo - Real Madrid
André Santos - Fenerbahçe

Zagueiros: David Luís - Benfica
Thiago Silva - Milan
Réver - Atlético-MG
Henrique - Racing Santander

Meias: Ederson - Lyon
Carlos Eduardo - Hoffenheim
Hernanes - São Paulo
Sandro - Internacional
Paulo Henrique Ganso - Santos
Lucas - Liverpool
Jucilei - Corinthians
Ramires - Benfica

Atacantes: Robinho - Santos
Neymar - Santos
Alexandre Pato - Milan
André - Santos
Diego Tardelli - Atlético-MG

Como vimos, muitas novidades. Mano já está tentando fazer uma base não só pensando na Copa de 2014, mas também nas Olimpíadas de 2012, em Londres. Algumas gratas surpresas, com o goleiro Renan, o zagueiro David Luís e as tão esperadas chamadas dos meninos da Vila Paulo Henrique Ganso e Neymar, além de André, que já está vendido para a Europa. Mas esta lista não representa muita coisa, já que, com o início dos Campeonatos Europeus, a tendência é que os craques que jogam fora do Brasil voltem com toda força para a seleção brasileira. Resta a estes meninos mostrarem serviço, pois a oportunidade está aí, e para muitos será única. A Era Mano Menezes começa, literalmente com a verdadeira cara de Brasil.

domingo, 25 de julho de 2010

SELO DE OURO

Quero deixar aqui minha gratidão ao amigo Cleber Soares, do Blog do Cleber Soares, pelo grande reconhecimento a este meu blog, que escrevo com tanto carinho e dedicação, para a indicação do SELO DE OURO. Toda gratificação é sempre muito bem-vinda, pois comecei a escrever este caro blog como um hobby, e agora vejo que isto já está crescendo. Falar de futebol para mim sempe é muito bom e gosto muito, então sempre tento fazer o meu melhor, para nossos leitores terem a melhor visão sobre determinado assunto e é claro agradar a todos. Então deixo meu muito obrigado, especialmente ao Cleber, por essa indicação, e por todas as pessoas que acompanham e visitam o meu blog, que sempre escrevo com muita dedicação. Sensação muito boa mesmo.

Falando sobre o selo, este possui quatro regras básicas:

1º Colocar a imagem do selo no seu blog;
2º Indicar o link do Blog que nos indicou;
3º Indicar blogs para receber o selo;
4º Comentar nos blogs indicados sobre este selo.

Minhas indicações ao selo são:

Blog Fanáticos por Futebol, do amigo Cláudio Henrique

Futebol ao Cubo, do amigo André Renato

Torcedores do Vascão, do amigo Jean Rosa

sábado, 24 de julho de 2010

Boa sorte para Mano

Finalmente a novela acabou. Como era esperado, o nome de Mano Menezes foi confirmado na manhã deste sábado em entrevista coletiva feita pela próprio treinador. Mano comandou seu último treino a frente do Corinthians e fará neste domingo sua última partida no comando do timão, contra o Guarani, válida pelo Brasileirão. Como já havia dito, acho o nome de Mano Menezes ótimo para a seleção, que começará uma renovação completa de jogadores, comissão técnica e dirigentes. Mano é jovem, têm títulos importantes no currículo e já sabe lidar com pressão, têm histórico que bons relacionamentos com atletas e com a imprensa. Ele já começa seu trabalho na segunda-feira, com a convocação para o amistoso contra os Estados Unidos, no mês que vem, e promete fazer uma completa renovação no elenco de jogadores, como a CBF deseja.

Por um lado, Mano chega ao auge da carreira, assumindo a seleção brasileira depois de passagens vitoriosas por Grêmio (onde foi campeão gaúcho e da Série B, em 2005) e Corinthians (onde conquistou a Série B em 2008 e o Paulistão e a Copa do Brasil em 2009). Por outro, nada garante que o treinador gaúcho permaneça no cargo até a Copa do Mundo no Brasil, em 2014, até pelas grandes turbulências e instabilidades que sempre os técnicos da canarinho sofrem. Mas a CBF garante um planejamento a longo prazo, visando o Mundial daqui á quatro anos. Mano enfretará um período sem a disputa de jogos importanttes, somente ficando na base da preparação e de diversos amistosos, tendo na agenda a Copa América do ano que vem e a Copa das Confederações em 2013, até chegar na Copa, em 2014. Nada fácil para um técnico acostumado a estar sempre disputando competições importantes e ganhando títulos. Mas seleção brasileira é assim mesmo. Mano assumiu e terá a tarefa de conduzir nossa seleção para o caminho das vitórias até o Mundial, em busca do hexa. Só nos resta observar o seu trabalho a frente do Brasil e desejar boa sorte a Mano Menezes, novo comandante da seleção brasileira.

Novela técnico da seleção brasileira perto de acabar

De uma vez por todas, depois de muitíssimas especulações de imprensa, clubes e dirigentes, parece que a novela envolvendo o nome do novo técnico da seleção brasileira está próxima de acabar. O nome do novo comandante deverá sair neste final de semana, já que o Brasil já tem convocação marcada já para segunda-feira, visando o amistoso contra os Estados Unidos, no mês que vem.

Nesta sexta-feira, depois de o Fluminense assumir a liderança do Campeonato Brasileiro, parecia que o técnico do tricolor Muricy Ramalho já estava acertado com a CBF. Até compareceu na manhã de sexta em uma reunião com o presidente da entidade, Ricardo Teixeira, para analisar a proposta e acertar o contrato, que já tinha dado como certo pela Confederação Brasileira de Futebol, que chegou até anunciá-lo como novo comandante da nossa seleção. Porém, à tarde, o presidente do Fluminense Roberto Horcades, desafeto de Ricardo Teixeira, em entrevista coletiva, disse que Muricy têm contrato com o clube das laranjeiras e que não sairia do clube carioca para assumir a seleção. Após o pronumcimento, a diretoria tricolor agiu rápido e renovou com o treinador até 2012, acabando assim com qualquer outra tentativa de investida da CBF, que sumariamente recuou e desistiu de ter Muricy Ramalho no comando da canarinho. Por outro lado, o técnico também não mostrou fazer muita força para convencer o Fluminense para assumir o Brasil, provavelmente pensando que não teria garantia nenhuma em ficar até a Copa do Mundo de 2014, e no clube carioca ele teria garantia de um longo contrato com cláusulas. Preferiu não arriscar em pegar a bucha.

Tirado Muricy da novela, o foco agora se volta todo para o técnico do Corinthians, Mano Menezes, que parece ser mesmo o nome mais forte para assumir o cargo. Tanto é que Ricardo Teixeira já convidou o treinador em público para assinar com a CBF, e já conta com ele para começar a tão falada renovação na nossa seleção logo na convocação marcada para segunda-feira, para o jogo contra os Estados Unidos, em agosto. Mano é jovem, já ganhou títulos importantes (como a Série B pelo Grêmio em 2005 e pelo Corithians em 2008, a Copa do Brasil em 2009 também pelo clube paulista, entre outros) e sabe lidar com pressão, coisa muito importante na seleção, que é um verdadeiro barril de pólvora. É tranquilo, se dá bem com dirigentes e jornalistas e é muito provável que fasse mesmo uma completa renovação no Brasil. O nome ainda não está confirmado, mas praticamente o nome de Mano é certo, também pela influência de do presidente do Corinthians Andrés Sanchez na CBF, e o contato com Teixeira. Ótimo nome para a seleção, na minha opinião, que começará quase tudo do zero para o tão esperado Mundial em casa daqui á quatro anos, mesmo que seu nome não seje confirmado até lá.

Vamos esperar o final desta novela, que está perto do fim, e que o torcedor brasileiro tenha um final feliz, com vitórias e títulos neste novo recomeço da nossa seleção, visando um projeto à longo prazo.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Novo líder e igualdades

No fechamento da 10ª rodada do Brasileirão, três partidas. No Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, Guarani e Ceará se enfrentaram e ficaram no 1 a 1. Ernandes marcou para os visitantes aos 8 minutos do segundo tempo, e Ricardo Xavier empatou para os bugrinos aos 29. Com o resultado, os cearenses permanecem no G-4 da competição, com 19 pontos na terceira colocação. Já o bugre é o oitavo colocado com 14 pontos ganhos.

No Pacaembu, Palmeiras e Botafogo também se equivaleram em campo e empataram. Depois de um primeiro tempo ruim, as duas equipes proporcionaram momentos de emoção na segunda etapa. Logo no primeiro minuto, Marcos Assunção acertou belo chute de falta e abriu o marcador para os paulistas. Aos 12 minutos, Kléber ampliou para os donos da casa. Quando a primeira vitória sob o comando de Felipão aconteceria, veio a reação botafoguense. Jóbson, aos 24 minutos, diminuiu para os visitantes. E, dez minutos depois, o zagueiro Antônio Carlos, de cabeça, deixou tudo igual no placar. Ainda no final da partida, Marcos Assunção e Jóbson, dois dos principais protagonistas da partida, acabaram se estranhando e sendo expulsos de campo pelo árbitro Alício Pena Júnior. O Palmeiras deixou escapar a vitória dentro de casa e a chance de encostar na zona da Libertadores, e agora fica na 10ª posição com 13 pontos, e já houve protestos da torcida por reforços e pela pressão por vitórias. O Botafogo arrancou um empate com gosto de vitória fora de casa, mas ainda fica a apenas um ponto da temida zona de rebaixamento, com 11 pontos em 15º lugar.
Boa notícia para a torcida alvinegra: Maicossuel foi confirmado pela diretoria, está de volta ao clube e se apresenta no domingo, antes do clássico contra o Fluminense.

Falando em Fluminense, os cariocas são os novos líderes do Brasileirão. Com a vitória sobre o Cruzeiro por 1 a 0 no Maracanã, o clube das laranjeiras chegou aos 22pontos, passou o Corinthians e é o primeiro colocado na classificação. Depois de uma primeiro tempo praticamente todo do Cruzeiro, que encontrou o goleiro Fernando Henrique inspirado, o tricolor voltou melhor para a segunda etapa e garantiu a vitória e a liderança com o gol isolado de Leandro Eusébio, que testou firme depois de cobrança de escanteio de Conca para marcar, aos nove minutos. Depois do gol, os mineiros de afobarão e não conseguiram mais chegar com perigo ao gol tricolor, e os cariocas, com tranquilidade na defesa, administraram o resultado e obtiveram a importante vitória. O Fluminense agora tem pela frente o clássico contra o Botafogo, para defender a liderança e a ótima fase na competição, já podendo contar com alguns reforços. Já o Cruzeiro têm o Grêmio pela frente em casa para tentar se abilitar no campeonato e melhorar a sétima colocação em que se encontra no presente momento. Novo líder e igualdades fechando mais uma acirrada rodada do Campeonato Brasileiro, que está apenas começando, e promete ainda fortes emoções.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Grêmio e Vasco ficam no 1 a 1 no encharcado Olímpico

Pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, Grêmio e Vasco se enfrentaram no Olímpico. Castigado pela forte chuva que insistia em cair em Porto Alegre, o gramado do estádio estava completamente encharcado, mas o jogo aconteceu normalmente. A partida, aliás, começou movimentadíssima. Logo aos 6 minutos, cruzamento de Carlinhos na área tricolor, Nunes escora de cabeça, a bola bate em Rafael Marques, quica no chão molhado e engana Victor, marcando o primeiro gol vascaíno no jogo. Mas, dois minutos depois, o Grêmio empatou. Jonas girou entre a marcação vascaína e chutou firme no gol de Fernando Prass. Mesmo com o campo quase que totalmente empoçado, as duas equipes não exitaram e partiram buscando a vitória. O Vasco finalizou mais, teve mais chances claras de gol, como o chute de Fumagalli na trave, e duas vezes com Jonathan, que foi atrapalhado por poças. No lado gremista, Jonas e Borges tentaram, mas pararam ou na água ou em Prass. Mesmo com todas as adversidades do campo de jogo, os dois times superaram as dificuldades e apresentaram um bom futebol na primeira etapa.

Já no segundo tempo, com o gramado ainda pior, tanto Vasco como Grêmio tiveram muitos problemas em tentarem mostrar seu futebol e contruir jogadas de gol. No começo do tempo, os cariocas tiveram chances com Jonathan e, com a entrada de Léo Gago, com chutes de fora da área, que assustaram Victor. Os gaúchos tentaram numa cabeçada de Borges, que passou rente a trave, e num lance aos 43 minutos, quando o próprio Borges, contando com a ajuda de uma poça na grande área vascaína, driblou Fernando Prass e chutou para o gol. O zagueiro Titi, primeiro com o peito e depois com o braço, evitou a virada gremista. Pênalti ignorado por Héber Roberto Lopes. Do mais, a segunda etapa foi marcada por carrinhos, muitos chutões e pouquíssimo futebolm que as duas equipes até mostraram no tempo inicial, mas, com o gramado impraticável, não conseguiram jogar no segundo tempo. Qualquer análise técnica fica comprometida pela situação em que se encontrava o campo, que foi tomado pela água quase que por completo.

Com a igualdade, as duas equipes permancem na zona do rebaixamento, ambos com 10 pontos. O Grêmio, na décima sétima colocação, agora enfrenta o Cruzeiro fora de casa com o time e principalmente com o técnico Silas muito pressionados. Já o Vasco, que continua no décimo oitavo lugar, enfrenta o Atlético-GO no sábado já tendo a disposição quase que todos os seus reforços vindos do exterior. A tendência é que a equipe de PC Gusmão melhore consideravelmente, com os novos jogadores que estreiarão no final de semana.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Fifa cede, antecipa janela e clubes brasileiros agradecem

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, na tarde desta segunda-feira, que a Fifa autorizou a antecipação da abertura da janela de transferências internacionais. A alegação seria de que vários times já estavam pagando salários a atletas sem quem pudesse utilizá-los. De acordo com Ricardo Teixeira, presidente da CBF, a mudança também se deu para que o futuro treinador da Seleção Brasileira, a ser anunciado até o próximo domingo, observe os jogadores para o amistoso de 10 de agosto, contra os EUA.

Dessa forma, os clubes brasileiros poderão inscrever atletas vindos do exterior após o dia 20 de julho e contar com os reforços nas próximas partidas do Campeonato Brasileiro e da Taça Libertadores da América.

A princípio, a janela só seria aberta no dia 3 de agosto. Com a alteração na data, o Internacional, por exemplo, poderá ter Rafael Sóbis, Tinga e Renan no duelo contra o São Paulo, pelas semifinais da Libertadores, no dia 28 de julho.

Entre os outros clubes que ganham força com a nova data estão o Santos, que passa a contar com Keirrison, o Flamengo, com Val Baiano, e o Fluminense, com Belletti. Enquanto isso, o Botafogo, próximo de confirmar a volta de Maicosuel, pode apressar o acerto para que o atleta seja aproveitado já nas próximas rodadas do Brasileirão, mesmo caso vivido pelo Fla com o meia Renato Abreu. Já o Cruzeiro, que contratou o argentino Walter Montillo, terá que esperar o fim da participação do Universidad de Chile na Taça Libertadores. O time disputa a semifinal contra o Guadalajara.

Confira os reforços internacionais dos 20 clubes da Série A:

Atlético-GO


Ninguém

Atlético-MG

Edison Mendez (meia) - LDU, do Equador
Daniel Carvalho (meia) - CSKA, da Rússia
Réver (zagueiro) - Wolfsburg, da Alemanha

Atlético-PR

Ivan González (meia) - Cerro Porteño, do Paraguai
Olberdam (volante) - Braga, de Portugal
Anderson Aquino (atacante) - Olimpi Rustav, da Geórgia
Alex Fraga (zagueiro) - Olimpi Rustav, da Geórgia
Gustavo (zagueiro) - Vitória de Guimarães, de Portugal
Guerrón (atacante) - Getafe, da Espanha
Frederico Nieto (atacante) - Colón, da Argentina

Avaí

Ninguém

Botafogo

Ninguém

Ceará

Ninguém

Corinthians

Bobadilla (goleiro) – Independiente de Medellín, da Colômbia
Gilmar (atacante) - Guingamp, da França

Cruzeiro

Edcarlos (zagueiro) - Cruz Azul, do México
Walter Montillo (meia) - Universidad de Chile

Flamengo

Val Baiano (atacante) – Monterrey, do México

Fluminense

Emerson Sheik (atacante) – Al-Ain, dos Emirados Árabes
Belletti (lateral) – Chelsea, Inglaterra

Goiás

Pedrão (atacante) – Al-Shabab, dos Emirados Árabes

Grêmio

Ninguém

Grêmio Prudente

Ninguém

Guarani

Ninguém

Inter

Rafael Sóbis (atacante), Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos
Renan (goleiro), Valência, da Espanha
Tinga (volante), Borussia Dortmund, da Alemanha
Leonardo (lateral), Olympiakos, da Grécia

Palmeiras


Ninguém

Santos

Keirrison (atacante) – Barcelona, da Espanha
Tiago Luís (atacante) – União Leiria, de Portugal

São Paulo

Ninguém

Vasco

Irrazábal – (lateral), Cerro Porteño, do Paraguai
Fellipe Bastos – (volante), Benfica, do Portugal
Felipe – (meia), Al-Saad, do Qatar
Zé Roberto – (meia), Schalke 04, da Alemanha
Carlos Alberto – (meia), Werder Bremen, da Alemanha
Éder Luis – (atacante), Benfica, de Potugal

Vitória

Ninguém

Texto e Imagem: www.globoesporte.com

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Flu empata e perde chance de liderar; Atlético-MG e Palmeiras vencem e se abilitam

Ontem tivemos a complementação da 8ª rodada do Campeonato Brasileiro com três jogos. Na Arena do Jacaré, o Atlético-MG venceu o Atlético-GO por 3 a 2, saiu da zona de rebaixamento e pulou para a 13ª colocação. Diego Tardelli, autor de dois gols, foi o destaque da partida. Ricardo Galvão também marcou para o galo. Rodrigo Tiuí descontou duas vezez para os goianos, mas não evitou a derrota, e o rubro-negro continua na lanterna da competição, com quatro pontos. Os mineiros também fizeram duas estreiais dentro de campo. O goleiro Fábio Costa, que falhou no segundo gol dos goianos, apesar da falha, foi isentado por Vanderlei Luxemburgo. E Diego Souza, que entrou na segunda etapa no lugar de Tardelli, mostrou movimentação e criou chances de gol, mas acabou passando em branco. Um novo recomeço para o galo mineiro.

No Maracanã, o Fluminense não conseguiu sair do empate contra o Grêmio Prudente. No primeiro tempo, Fred, com uma bela cabeçada, abriu o placar para os tricolores, que jogavam bem e tinham o controle do jogo. Na segunda etapa, os cariocas manteram a postura, mas, numa jogada de contra-ataque, e numa bobeada da defesa tricolor, no final da partida, Wesley empatou o jogo. Com o resultado de 1 a 1, o Flu perde a oportunidade de liderar o Brasileirão, e deixou Corinthians e Ceará absolutos na liderança. O tricolor continua na terceira colocação, com 16 pontos. Emapte com gosto de derrota para os cariocas. Já o Grêmio Prudente comemora o excelente resultado obtido no Maracanã, mas ainda se encontra na zona da degola, com 9 pontos.

E no clássico paulista no Pacaembu, o Palmeiras superou a desconfiança, e aos olhares de Felipão, venceu o Santos por 2 a 1. No começo do primeiro tempo, Ewerthon acertou um foguete de fora da área e abriu o placar para o alviverde. No segundo tempo, a estrela de Scolari brilhou. Ele mandou seu auxiliar Murtosa, que estava dirigindo a equipe na partida, colocar o estreiante Tinga. E não deu outra. O volante, que acabara de entrar, fez jogada pela direita, chutou cruzado, a bola desviou em Edu Dracena e matou o goleiro Rafael, fazendo o segundo dos palmeirenses. Neymar, irreconhecível, foi substituído por Marcel na metade do segundo tempo e fez cara feia, mostrando irritação pela saída. E foi o próprio Marcel que descontou para o peixe, num chutaço de dentro da área. Mas a reação parou por ai. Com uma aparente vontade e garra a mais, como o Felipão gosta, o Palmeiras venceu e surpreendeu muita gente, subindo para a 7ª posição. O Santos, mesmo com a derrota, continua com o 4º lugar na classificação. São as emoções do campeonato mais disputado do planeta.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Visitantes "em casa" na volta do Brasileirão

Nesta quarta-feira o Campeonato Brasileiro da Série A voltou de um recesso de mais de um mês devido à Copa do Mundo. Na abertura da 8ª rodada, destaque para os times visitantes, que surpreenderam e acabaram invictos.

A rodada foi aberta com o confronto entre São Paulo e Avaí, no Morumbi. Para que esperava uma vitória fácil dos tricolores, viram os catarinenses se superem e aprontarem. O Leão da Ilha marcou com Roberto e Vandinho, e assustou os são-paulinos, que diminuíram com Hernanes, mas não evitaram a derrota. Na estreia de Antônio Lopes no comando avaiano, os catarinenses conseguem importante e histórica vitória e agora ocupam a 9ª colocação. Uma atrás dos paulistas, que, centrados na Libertadores, viram Ricardo Gomes não achar desculpas para a derrota e pedir mais atenção do time à competição Nacional. Também às 19h30, tivemos mais dois jogos. Grêmio e Vitória ficaram no 1 a 1 no Olímpico, para desespero dos gremistas, que já pedem a cabeça de Silas, e para a esperança do torcedor rubro-negro, não só no Brasileiro, mas também na final da Copa do Brasil, onde enfrentaram o Santos. Atenção com os baianos. Ainda no Sul do país, o Cruzeiro, na estreia do técnico Cuca, venceu bem o Atlético-PR por 2 a 0, com gols de Wellington Paulista e Robert, e mostra que, mesmo com a saída de alguns jogadores importantes, continua forte e brigando pelas primeiras posições (já é o 5º colocado). O furacão agora está na zona de rebaixamento.

No clássico carioca das 21h, o Flamengo venceu o Botafogo e é o 5º colocado juntamente com o Cruzeiro. Muito retrancado, o fogão criou boas chances, assim como o rubro-negro. Na segunda etapa, Petkovic acertou belo passe para Vinícius Pacheco achar Paulo Sérgio livre na pequena área escorar para as redes, fazendo o único gol da partida. Mesmo sem o império do amor, e sem Bruno, o Flamengo conseguiu uma vitória que dá moral ao time. Já o Botafogo despencou para a 12ª posição, mas tê mtime para se recuperar. Já às 21h50, o Internacional foi até Campinas e venceu o Guarani com tranquilidade e autoridade por 3 a 0, no primeiro jogo de Celso Roth à frente da equipe gaúcha. Os gols do colorado foram marcados pelo volante Sandro e pelos atacantes Alecssandro e Taison, que agora ocupa 11ª colocação. Daqui a pouco o Inter volta suas atenções no confronto contra o São Paulo, pelas semifinais da Libertadores, e o Nacional fica de lado. O Guarani caiu e agora é o 7º colocado. Cavalo paraguaio?

Ainda não temos esta resposta. Mas no confronto entre os líderes do Campeonato, no Castelão, entre Ceará e Corinthians, vimos que os cearenses não devem ficar com esse estigma. Os donos da casa, recepcionados por mais de 50 mil torcedores, não tomaram conhecimento e atacaram o Timão, perdendo várias oportunidades de gol, tanto no primeiro quanto no segundo tempo de jogo, obrigando o goleiro Júlio César a trabalhar. Os paulistas tiveram mais posse de bola, mas não conseguiram ameaçar muito o gol cearense. No confronto do melhor ataque contra a melhor defesa do Brasileiro, no equilíbrio, não poderíamos ter um resultado diferente a não ser um 0 a 0, que mantém tanto o Ceará quanto o Corinthians na liderança, com o timão tendo vantagem no saldo de gols. Além deste, tivemos mais um placar vazio na rodada. Goiás e Vasco não saíram do empate sem gols no Serra Dourada. O alviverde teve as melhores chances no primeiro tempo, mas Fernando Prass segurou para o cruzmaltino, que marcava, mas tinha dificuldades em chegar ao ataque. Na segunda etapa, o jogo ficou aberto, com os dois times tentando a vitória e perdendo gols. O Goiás, com este empate, fica na 10ª colocação. Já o Vasco continua em 19º lugar, na zona da degola, ainda não tendo suas contratações disponíveis para entrar em campo, utilizando muitos juniores.

Nesta quinta-feira temos o complemento da 8ª rodada, com três partidas. Palmeiras x Santos, Atlético-MG x Atlético-GO e Fluminense x Grêmio Prudente, jogo que pode botar os tricolores na liderança da competição. Na volta do nosso tão querido Brasileirão, os técnicos estreiantes e os visitantes se sentiram "em casa", conseguindo bons resultados e deixando ótimas impressões aos torcedores neste retorno, o que sempre é muito importante.

terça-feira, 13 de julho de 2010

A volta do Brasileirão

Com o término da Copa do Mundo na África do Sul, tão comentada e falada, e com o título merecido da Espanha, voltamos nossas atenções novamente ao nosso Campeonato Brasileiro, que volta depois de um recesso de mais de um mês, já deixando saudades no torcedor brasileiro, que tenta agora se animar novamente depois da decepção da seleção no Mundial.

Faço agora um Raio-X de como os principais times da Série A ficaram neste recesso, com entradas e saídas de jogadores. Seu time ficou mais forte ou mais fraco? Confira.

Atlético-MG
Colocação - 17º lugar


O time do técnico Vanderlei Luxemburgo, que se encontra na zona de rebaixamento, ganhou reforços bons e conhecidos, como o goleiro Fábio Costa (ex-Santos), o lateral Fernandinho (ex-Cruzeiro), os meias Diego Souza (ex-Palmeiras), Daniel Carvalho (ex-Internacional) e Edison Méndez (ex-LDU), além do zagueiro Lima e do atacante Reinaldo. As principais saídas foram do lateral Coelho, dos volantes Carlos Alberto (Goiás) e Corrêa (Flamengo) e o atacante Muriqui, que embarcou para a China. A expectativa na Cidade do Galo é grande para tirar o time da zona da degola e lutar por pelo menos uma vaga na Libertadores.
Time-base: Fábio Costa, Diego Macedo, Werley, Jairo Campos e Leandro; Zé Luís, Serginho, Edison Méndez e Diego Souza; Diego Tardelli e Daniel Carvalho.

Próximo confronto: 15/06 - Atlético-GO (Arena do Jacaré) - 21h.

Botafogo
Colocação - 8º lugar


A diretoria alvinegra repatriou dois de seus mais importantes atacantes nos últimos anos: Jóbson volta ao clube depois da suspensão pelo doping, e Maicossuel retorna do Hoffenheim-ALE. A única saída é do zagueiro Wellington, que foi para o Cruzeiro. Do mais, Joel Santana não deve mudar muito o time campeão carioca para a continuação do Brasileiro.
Time-base: Jefferson; Antônio Carlos, Fahel e Fábio Ferreira; Alessandro, Leandro Guerreiro, Lucio Flavio, Maicosuel e Marcelo Cordeiro; Herrera e Loco Abreu.

Próximo confronto: 14/06 - Flamengo (Maracanã) - 21h.

Corinthians
Colocação - 1º lugar


Depois da eliminação na Libertadores, o timão, na liderança, vem com poucas novidades. A única contratação foi do goleiro paraguaio Bobadilla, que vêm do Independiente de Medellín. As saídas foram considaráveis. O alvinegro perdeu duas peças importantíssimas, o goleiro Felipe (Genoa-ITA) e o zagueiro Chicão (Sporting-POR). Além deles, saíram também os laterais Escudero e Balbuena e o volante Marcelo Mattos. Com Ronaldo e cia, sob a batuta de Mano Menezes, o Corinthians tentará salvar o ano do centenário com o título brasileiro.
Time-base: Bobadilla; Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Elias, Bruno César e Danilo; Dentinho e Ronaldo.

Próximo confronto: 14/06 - Ceará (Castelão) - 21h50.

Cruzeiro
Colocação - 11º lugar


Novidades na raposa, no campo e no banco de reservas. Para o comando da equipe, sai Adílson Batista e entra Cuca. Dentro das quatro linhas, chegaram o zagueiro Wellington (ex-Botafogo), o lateral Rômulo (ex-Santo André), os meias Montillo (ex-Universidad de Chile) e Everton (ex-Fluminense) e os atacante Robert (ex-Palmeiras) e Wallyson (ex-Atlético-PR). Foram embora o zagueiro Léo Fortunato, o lateral Fernandinho, o meia Guerrón e o atacante Kléber. Com estas caras novas, a celeste espera melhorar a modesta colocação obtida até aqui.
Time-base: Fábio; Jonathan, Leonardo Silva, Gil e Diego Renan; Fabrício, Henrique, Gilberto e Montillo; Thiago Ribeiro e Wellington Paulista.

Próximo confronto: 14/06 - Atlético-PR (Arena da Baixada) - 19h30.

Flamengo
Colocação - 9º lugar


No atual campeão brasileiro, além da chegada de Zico para o departamento de futebol, o rubro-negro trouxe também alguns jogadores. Os destaques ficam para a contratação do zagueiro Jean (ex-FC Moscou-RUS), o volante Corrêa (ex-Atlético-MG), os meias Renato (ex-Al Shabab-EAU, que volta ao clube), Marquinhos (ex-Palmeiras) e o atacante Val Baiano (ex-Monterrey-MEX). As saídas foram mais importantes que os reforços. O império do amor foi desfeito. Adriano seguiu para a Roma e Vágner Love voltou para o CSKA. Além deles, o goleiro Bruno teve o contrato suspendido, pelo caso que todos já sabem. Fierro, meia, Gil, atacante e Álvaro, zagueiro, também saíram do clube. Com o time teoricamente mais fraco que antes da Copa, o Flamengo segue seu caminho para tentar manter a hegemonia.
Time-base: Marcelo Lomba, Leo Moura, David, Angelim, Juan, Maldonado, Willians, Kleberson, Renato e Petkovic, Val Baiano.

Próximo confronto - 14/06 - Botafogo (Maracanã) - 21h.

Fluminense
Colocação - 3º lugar.


A diretoria tricolor, satisfeitíssima com o trabalho de Muricy Ramalho, aposta na mesma base para continuar bem e lutar pelo título. As únicas novidades são o zagueiro André Luis (ex-São Paulo), o volante Valencia(ex-Atlético-PR) e o atacante Emerson, ex-Flamengo, que vêm do Al-Ain-EMI. As principais saídas foram do do volante Everton (Cruzeiro) e do atacante André Lima (Grêmio).
Time-base: Fernando Henrique, Mariano, Gum, Andre Luís e Carlinhos; Diogo, Diguinho, Marquinho e Conca; Alan e Fred.

Próximo confronto - 15/06 - Grêmio Prudente (Maracanã) - 21h.

Grêmio
Colocação - 12º lugar.


Poucas novidades no tricolor gaúcho. Chegaram o zagueiro Patrick Borges (ex-Pelotas) o lateral Uendel (ex-Avaí) e o atacante André Lima (ex-Fluminense). Saíram o lateral Bruno Collaço e o atacante William, ambos para a Ponte Preta. Silas, pressionado, aposta no seu ataque matador, com Borges e Jonas, para fazer bonito e melhorar consideravelmente a posição do time.
Time-base: Victor, Edilson, Mario Fernandes, Rodrigo e Neuton; Rochemback, Adilson, Leandro e Douglas; Jonas e Borges.

Próximo confronto - 14/06 - Vitória (Olímpico) - 19h30.

Internacional
Colocação - 15º lugar


O colorado mais uma vez deixa o Brasileirão de lado para focar nas semifinais da Libertadores, contra o São Paulo. Mas antes, os gaúchos ainda terão quatro jogos do Brasileirão pela frente. Novidades: no comanda da equipe, sai o uruguaio Jorge Fosatti e chega Celso Roth. O clube repatriou o goleiro Renan, vindo do Valencia-ESP, o volante Tinga, que chega do Borussia Dortmund-ALE e o atacante Rafael Sóbis, ex-Al-Jazira-EAU. Chegam também o lateral Leonardo (ex-Olympiacos) e o meia Oscar (ex-São Paulo). A única saída foi do lateral Eltinho, que volta ao Avaí.
Time-base: Abbondanzieri; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Sandro, Tinga, Guñazu, Giuliano e D'Alessandro; Alecsandro.

Próximo confronto - 14/06 - Guarani (Brinco de Ouro) - 21h50.

Palmeiras
Colocação - 10º


Renovações no verdão. A principal novidade é a volta do técnico Luis Felipe Scolari, que vêm do Uzbequistão. Junto com ele, vieram também o volante Tinga (ex-Ponte Preta) e os atacantes Kléber (ex-Cruzeiro), que assim como o treinador, retorna ao clube, e Tadeu (ex-Grêmio Prudente). O lateral Armero não acertou sua saída para o Parma a fica no verdão. Os meias Diego Souza (Atlético-MG) e Marquinhos (Flamengo) se despedíram do time. Com a vinda de Felipão, a torcida alviverde espera que o filme do campeonato passado não se repita, e o Palmeiras consiga uma boa campanha nesta volta de Brasileirão.
Time-base: Marcos, Vítor, Maurício Ramos, Danilo e Armero; Pierre, Márcio Araújo, Lincoln e Cleiton Xavier; Kleber e Ewerthon.

Próximo confronto - 15/06 - Santos (Pacaembu) - 21h.

Santos
Colocação - 4º lugar.


O peixe, que ainda tem a final da Copa do Brasil contra o Vitória, teme por um desmanche de seus meninos, que por enquanto não aconteceu. As novidades são o volante Adriano (ex-São Caetano) e os atacantes Tiago Luís (ex-União de Leiria-POR) e Keirrisson, vindo de empréstimo de um ano do Barcelona. As saídas foram do goleiro Fábio Costa (Atlético-MG), George Lucas (Sporting-POR) e do atacante André (Dínamo de Kiev-UCR). Dorival mantém a mesma base que fez muito sucesso no primeiro semestre, conquistando o Campeonato Paulista e chegando a final da Copa do Brasil, e espera que os meninos da Vila, especulados em clubes europeus, não saiam agora, para que o trabalho muito bem executado até aqui se mantenha.
Time-base: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Wesley, Marquinhos e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Marcel.

Próximo confronto - 15/06 - Palmeiras (Pacaembu) - 21h.

São Paulo
Colocação - 6º lugar.


O tricolor paulista mantém o time para a continuação do Brasileirão. A única aquisição foi do zagueiro Samuel, vindo do Joinville. Porém, as saídas foram destaque. O zagueiro André Luís seguiu para o Fluminense. Cicinho, depois do empréstimo, volta à Roma. Léo Lima foi para o Al Nasr-EUA, Oscar para o Internacional e o atacante Henrique para o Vitória. Ricardo Gomes aposta na versatilidade de seus jogadores para manter o nível competitivo, já que a equipe têm pela frente, além do Nacional, as semifinais da Libertadores, contra o Internacional.
Time-base: Rogério Ceni; Jean, Miranda, Alex Silva, Junior César; Hernanes, Rodrigo Souto, Richarlyson, Marlos; Dagoberto, Fernandão.

Próximo confronto - 14/06 - Avaí (Morumbi) - 19h30.

Vasco
Colocação - 19º lugar.


O time de São Januário já vê o fantasma do rebaixamento aparecer novamente. Por isso, a diretoria contratou a rodo para a continuação do Brasileirão. Para tirar o time da degola, PC Gusmão assumiu no banco. Para dentro de campo, novidades é o que não faltam. Chegaram o lateral Irrazábal (ex-Cerro Porteño), o volante Felipe Bastos (ex-Benfica), os meias Felipe (ex-Al-Saad-QAT, que retorna ao clube) e Zé Roberto (ex-Shalke 04) e os atacantes Nunes (ex-Santo André), Bruno Paulo (ex-Palmeiras) e Éder Luis (ex-Benfica). As saídas também ocorreram. Os volantes Souza (Porto-POR) e Paulinho (Tochigi-JAP), o meia Geovane Maranhão(Artsul-RJ) e o atacante Dodô (Portuguesa). Com muitas caras novas, a torcida vascaínas espera que o time honre a camisa e faça uma campanha digna da história do alvinegro.
Time-base: Fernando Prass; Dedé, Fernando e Thiago Martinelli; Irrazábal, Rafael Carioca, Nilton, Felipe, e Ramon; Zé Roberto e Éder Luis.

Próximo confronto - 14/06 - Goiás (Serra Dourada) - 21h50.


Para a alegria do torcedor brasileiro, ele está de volta. Que o espetáculo continue, o Brasileirão 2010.

Escudos: http://vinhotintoefutebol.wordpress.com/

domingo, 11 de julho de 2010

Espanha vence Holanda na prorrogação e conquista inédito título mundial

Sofrido, dramático. Este foi o resumo do primeiro título mundial da história da Espanha, conquistado neste domingo, no Soccer City, em Joanesburgo. A fúria bateu a Holanda, com um gol de Iniesta no segundo tempo da prorrogação e pela primeira vez conquista a Copa do Mundo.

A Espanha entrou em campo com a mesma formação que tinha vencido a Alemanha nas semifinais. Pedro continuava como titular, com isso Villa, centralizado, não conseguia muita mobilidade, embolado nos zagueiros holandeses. A Holanda entrou com força máxima. Os espanhóis começaram melhor a partida, como sempre tocando a bola esperando uma brecha na defesa adversária. Tendo mais posse de bola, como gosta, teve a primeira chance, numa cabeçada de Sérgio Ramos. O lateral-direito da fúria ainda teve mais uma oportunidade de abrir o marcador, num chute cruzado, que a zaga holandesa cortou. Villa tambem teve sua chance, acertou a rede, mas pelo lado de fora. Somente aos 34 minutos, num lance que era para ser de "fair play" por parte da Holanda, já que a Espanha havia botado a bola para fora para atentidemento de um jogador, o zagueiro Heitinga devolveu a bola para o goleiro Casillas. Mas a "Jobunali" foi em direção ao gol, obrigando o goleiro espanhol a tocar para escanteio, para a vaia dos torcedores. Com a fúria melhor em quase o primeiro tempo, os holandeses conseguiram equilibrar as ações nos dez minutos finais da primeira etapa, que teve a chance mais clara num chute de Robben aos 45 minutos, que Casillas salvou. O primeiro tempo foi marcado por jogadas duras e entradas fortes, proporcionando vários cartões amarelos, e pela marcação da saída de bola de ambas as equipes, justificando erros de passe e poucas chances de gol.

No segundo tempo, a Espanha retomou o domínio da partida e pressionava. Aos 2 minutos, Capdevilla furou na pequena área, perdendo boa chance. Xavi também perdeu oportunidade, numa cobrança de falta que passou rente ao travessão. Vicente Del Bosque fez a primeira substituição aos 15 minutos, sacando Pedro e botando Jesus Navas. Porém, foi a Holanda que teve a melhor chance de marcar. Sneijder, até então sumido na partida, acertou belo lançamento, colocando Robben na cara de Casillas. O holandês tirou do arqueiro, só que não contava com o pé do espanhol, que salvou o gol. A Espanha também desperdiçou. Navas cruzou da direita, Heitinga furou, a bola sobrou para Villa, mas o zagueirão holandês se recuperou e evitou. A Espanha controlava o jogo a partir dos 15 minutos finais de partida. Sérgio Ramos cabeceou para fora boa oportunidade. Mesmo com o domínio maior por parte dos espanhóis, Robbend perdeu mais uma chance de ouro, aos 38 minutos, onde tentou driblar Casillas, mas o goleiro da fúria tomou a bola do atacante holnadês e evitou o gol. Nos minutos finais do tempo normal, ambas as equipes não quiseram se arricar e esperaram a prorrogação.

No início da prorrogação, o panorama não mudou, com as duas seleções desperdiçando gols. Fábregas, pelo lado dos espanhóis, recebeu na frente do gol para a defesa de Stekelenburg. Heitinga, pelo lado dos holandeses, cabeceou por cima da trave, assustando Casillas. Iniesta e Navas também desperdiçaram. A Espanha continuava melhor, mas o jogo era franco e aberto. Ambos os técnicos mudaram. Marwijk pôs Van der Vaart e Braafheid nos lugares de De Jong e Van Bronckhorst, deixando a Holanda com quase cinco atacantes. Del Bosque trocou Villa por Torres, botando um atacante com mais características de área. Para atrapalhar os planos do treinador holandês, Heitinga foi expulso depois de cometer falta em Iniesta. Assim, a Holanda não suportou e acabou tomando o gol aos 10 minutos do segundo tempo da prorrogação. Torres tentou lançamento para Iniesta, a zaga holandesa conseguiu cortar. No rebote do lance, Fábregas achou o mesmo Iniesta livre na grande área, que pegou de primeira, fazendo o gol do primeiro título mundial da seleção espanhola.

Com muito drama, num jogão de bola, disputado e muito difícil, a Espanha enfim conquista pela primeira vez a Copa do Mundo. Casillas ergueu a taça do mundo para toda a nação espanhola, que de uma vez por todas ganha respeito, tirando o estigma de "seleção do quase", numa geração de jogadores com muita qualidade, representada pelos gols de Villa, a inteligência de Iniesta, Xavi e Xabi Alonso, a raça de Puyol e a segurança do capitão Casillas, que podem dar ainda muitas alegrias ao torcedor espanhol, que agora pode dizer que têm uma estrela no seu escudo. Parabéns à Espanha, pelo merecidíssimo título.

Pela primeira estrela

Neste domingo Holanda e Espanha duelam pela grande final da Copa do Mundo 2010. Numa final inédita, ambas lutaram pelo mesmo objetivo: a primeira estrela no escudo. A Holanda, sensação desde o início das eliminatórias, em 2007, encantou a todos com seu futebol ofensivo e alegre na Eurocopa 2008, despachando as finalistas do Mundial de 2006, Itália e França. Porém, nas quartas-de-final da competição, foi eliminada surpreendetemente pela Rússia, esta sendo a última derrota holandesa. Desde então, a laranja não sabe o que é perder, se classificando com folgas nas eliminatórias e, como sempre, jogando para frente, sempre com o esquema com três atacantes. Na Copa, os holandeses entraram com muita expectativa, esperando que a história não se repetisse como na Euro. Com três vitórias magras na primeira fase, passaram as oitavas com tranquilidade. Então, passou pela Eslováquia, eliminou o Brasil e derrotou o Uruguai nas semifinais, mantendo o 100% de aproveitamento na competição. Tendo Sneijder como maestro, com os lampejos geniais de Robben, a eficiência de Kuyt e Van Bommel e a estratégia do técnico Van Marwijk, a Holanda vem com tudo para evitar a reetição de 74 e 78, quando foram vice-campeões, para emfim conquistarem o primeiro título mundial.

A Espanha, que desde a conquita da Eurocopa de 2008 vem sendo apontada como a principal favorita ao troféu, correspondeu e chegou a decisão. Desde esta final, a fúria, assim como a laranja, passou sem dificuldades pelas eliminatórias europeias, acabou com o estigma do quase conquistando um título de expressão depois de muito tempo e agora deseja mais do que nunca conquitar o primeiro título mundial de sua histórica, caneco que nunca esteve tão perto. A equipe de 2010, badalada, começou com problemas, perdendo para a Suíça na estreia na África. Depois, vitórias contra Honduras e Chile e primeiro lugar no grupo. Nas oitavas, mandou os rivais portugueses para casa, nas quartas o Paraguai e nas semi a favorita Alemanha, todos por 1 a 0, no sufoco. A geração deste ano já fez a melhor campanha de toda a história da seleção espanhola, superando o quatro lugar de 1950. Liderados pelos gols de Villa, passando pela rapidez de Pedro, a qualidade do trio do meio, Xabi Alonso, Xavi e Iniesta, além da raça de Puyol e a experiência de longa data de Vicente Del Bosque. Todos estes quesitos levam a Espanha a acreditar no título inédito, com uma geração que já vinha sendo montada a algum tempo e ganhou uma grande força, juntamente com o crescimento do Campeonato Espanhol, parcela importante nesta caminhada.

Uma inédita e grande decisão. Tanto Holanda quanto Espanha tem quesitos e cacife para ganhar o primeiro título mundial. Seja com quem for, a taça ficará em ótimas mãos. Favorito? Não há. Impossível apontar. Mas poderemos ter certeza que será um grande jogo de futebol, para todo o mundo parar para ver e aplaudir estas duas grandes seleções, em que uma delas botará sua primeira estrela em cima de seu escudo. Um belo jogo a todos.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Divulgado logo oficial da Copa do Mundo de 2014

Nesta quinta-feira aconteceu en Joanerburgo, na África do Sul, um evento que reuniu autoridades, ex-jogadores e jornalistas de todo o mundo com o propósito de divulgar de forma oficial a logomarca da Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil.

Além de apresentações de dança e música, a cerimônia apresentou vídeos para divulgar e convidar o mundo para ir ao Brasil daqui a quatro anos, para curtir o maior espetáculo de futebol do planeta. Ricardo Teixeira, presidente da CBF e chefe do comitê do Mundial no nosso país, além de Joseph Blatter, presidente da Fifa, e Lula, discursaram e prometeram fazer da Copa no Brasil a maior de todos os tempos.

Os problemas também não poderiam deixar de ser citados. Estádios, segundo Teixeira, não são a maior preocupação. A maior dor de cabeça das nossas autoridades estão nos aeroportos brasileiros, que precisaram de muito auxílio até o início do próximo Mundial. O evento tratrou também de passar o bastão de forma oficial ao Brasil, que agora é o foco do mundo se tratando de Copa do Mundo. Por fim, o anúncio do logo oficial da Copa de 14, traduzindo a disputa pela tão cobiçada taça do mundo. Esperamos que daqui a quatro anos tudo esteja pronto, para que nossa Copa fique marcada positivamente na história. E que, é claro, o Brasil possa conquitar o hexa em casa.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Em sua melhor apresentação, Espanha vence Alemanha e fará final inédita

Na sua melhor apresentação na Copa do Mundo até aqui, a Espanha venceu a Alemanha no estádio Moses Mabhida, em Durban, na tarde desta quarta-feira, e pela primeira vez em sua história chega a uma final de Mundial. Agora, a fúria fará uma final inédita contra a Holanda, que assim como os espanhóis, nunca foram campeões mundiais.

A primeira etapa se iniciou com a Espanha tendo o domínio da posse de bola e chegando ao ataque, tendo sua primeira chance com Villa, que dividiu com o goleiro Neuer, mas não conseguiu ganhar a jogada. Como no estilo espanhol, a fúria tocava a bola pacientemente, esperando uma brecha da forte e consistente marcação alemã. A melhor oportunidade de gol veio numa cabeçada de Puyol, que passou por cima do travessão. A Alemanha seguia acuada no seu campo de defesa, errando passes e não conseguindo sair nos contra-golpes. O ritmo do jogo era lento, tanto é que a primeira falta da partida veio ocorrer somente aos 26 minutos, e o primeiro chute a gol dos alemães aos 31, quando Trochowski bateu rasteiro e Casillas se esticou para espalmar. Primeiro tempo morno, sem emoções.

Para a segunda etapa, os treinadores não promoveram substituições, e o panorama da partida não mudou. A Espanha seguia com a grande maioria da posse de bola, dominava o meio-de-campo e continuava tocando a bola em busca de espaços. A Alemanha continuava a se limitar em apenas marcar os espanhóis, não encaixando a grande arma dos germânicos, os contra-ataques. A primeira chance do segundo tempo veio en sequência, com dois chutes de fora da área de Xabi Alonso. A fúria seguia dominando amplamente o jogo, e chegou muito perto de marcar aos 12 minutos. Primeiro, Pedro chutou de longe e Neuer espalmou. Na continuação da jogada, Iniesta invadiu a área e chutou cruzado, mas Villa não chegou a tempo de finalizar. Pedro ainda tentou novamento, mas arrematou para fora, com perigo. A Alemanha teve sua chance quando Kroos aproveitou cruzamento pela esquerda, mas Casillas evitou o gol. Ditando o ritmo no meio, a Espanha conseguiu seu gol em um lance de bola parada. Aos 27 minutos, Xavi cobrou escanteio pela esquerda e Puyol subiu livre para testar firme, abrindo o placar para a fúria, numa falha de marcação da sólida defesa alemã. Então a Alemanha partiu com tudo ao ataque. Joaquim Löw sacou o volante Khedira e pôs o atacante Mario Gomez. Com Özil muito bem marcado e aparecendo muito pouco, e com Schweinsteiger se preocupando mais em marcar do que em armar jogadas, os alemães tiveram dificuldades e não criaram oportunidades de empatar a partida. Já a Espanha, depois do gol, recuou um pouco e perdeu inúmeras chances de matar o jogo nos contra-ataques, todos desperdiçados. Mas nenhum deles fizeram falta. A fúria se classifica para uma inédita final em sua história.

Mostrando melhor futebol que a Alemanha, e fazendo sua melhor partida na Copa, a Espanha conseguiu a vaga com ampla justiça. Ganhou o jogo no meio, comandado por Xabi Alonso, Xavi e principalmente Iniesta. Villa, que jogou centralizado, não brilhou como nos outros jogos, mas mesmo assim foi importante. Jogando cadenciado, valorizando o futebol bonito e envolvente, a fúria está em festa com a inédita final. O adversário será a Holanda, que junto com os próprios espanhóis, foi a seleção que se apresentou melhor nestes dois anos que se passaram. Agora, a Espanha espera não ficar no quase de novo, mesmo que já tenha feito uma campanha histórica, a melhor de todos os tempos, que pode ser coroada com o título mundial, tão sonhado e desejado por todos os torcedores da fúria. Já a Alemanha não seguiu seu padrão de jogo nesta partida, não atacou em quase nenhum momento, não conseguiu encaixar seus eficientes contra-ataques, aceitou o domínio espanhol e foi eliminada. Resta agora lutar pelo terceiro lugar, e repetir a bela campanha que a seleção fez em 2006.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Com doses de emoção, Holanda vence Uruguai e está na final da Copa

Na primeira semifinal da Copa do Mundo, nesta terça-feira, Holanda e Uruguai se enfrentaram no estádio Green Point. E, com boas doses de emoção, a laranja mecânica venceu os sul-americanos e se qualifica a final de um Mundial pela terceira vez.

Na primeira etapa, a Holanda teve mais a bola no pé, criava jogadas, mas esbarrava na ótima marcação do Uruguai. Os holandeses tocavam a bola e tinham dificuldades de acharem espaços na zaga uruguaia, que tentava encaixar seus contra-ataques. Não conseguindo no coletivo, a laranja apostou na individualidade. E aos 17 minutos, o capitão Van Bronckhorst acertou um lindo chute diagonal da esquerda, no ângulo do goleiro Muslera. Depois de ter tomado o gol, os sul-americanos saíram mais para o ataque, mas esbarrava na falta de criação do meio-de-campo, que não conseguia chegar nos homens de frente. Forlán, muito isolado, não recebia bolas com qualidade. E quando recebeu, não deu outra. Aos 43 minutos, Forlán recebeu boa bola, os holandeses se descuidaram na marcação e o atacante uruguaio acertou um chutaço, com curva, enganando o goleiro Stekelenburg, empatando a partida.

Para o segundo tempo, o técnico holandês Bert Van Marwijk colocou Van der Vaart no lugar do volante De Zeeuw, deixando o time mais ofensivo e rápido na criação. O Uruguai continuava marcando forte, e pressionava a saída de bola dos holandeses, impondo muitas dificuldades na chegada da Holanda ao ataque. E foram os uruguaios que tiveram a primeira chance da segunda etapa, quando, numa bola mal recuada da zaga holandesa para o goleiro Stekelenburg, Cavani dividiu com o goleiro e a bola sobrou para Álvaro Pereira, que encobriu o arqueiro, e Van Bronckhorst salvou o gol. O jogo seguiu muito travado, com boa marcação dos dois lados e pouca criação. Forlán tentou de falta, e Stekelenburg defendeu. No lance seguinte, Van Persie fez boa jogada pela esquerda, Van der Vaart chutou, Muslera espalmou e Robben desperdiçou no rebote. Até que aos 25 minutos, Sneijder bateu da entrada da área, a bola desviou na zaga uruguaia e morreu no fundo das redes. Os uruguaios reclamaram de um impedimento de Van Persie, que não chegou a tocar na bola, mas estava na trajetória dela. Três minutos depois, aos 28, Kuyt cruzou da esquerda para a cabeçada certeira de Robben, no canto de Muslera. Oscar Tabárez botou Loco Abreu no jogo para tentar dar um novo gás a seleção uruguaia, que tentou pressionar e consegui diminuir aos 46 minutos, numa jogada ensaiada de falta, onde Maxi Pereira acertou o canto do goleiro holandês. O Uruguai lutou até o final, mas não obteve o empate.

Depois de 32 anos, a Holanda novamente volta a uma final de Copa do Mundo, repetindo sua melhor campanha, idêntica a dos Mundiais de 74 e 78, esperando que a história não se repita, desta vez tentando vencer sua primeira Copa na história. Com um time que não dá show, mas é eficiente acima de tudo, e com muitos talentos individuais que fazem a diferença, a Laranja Mecânica terá outra vez sua grande chance. Já o Uruguai superou todas as espectativas, indo muito além do esperado neste Mundial, com um time de qualidade, que conseguiu resgatar as raízes uruguaias para todo o mundo. E, mostrando uma garra impressionante, honrou a histórica camisa uruguaia. Num grande jogo, onde as duas equipes podiam se classificar, acabou o talento individual prevalecendo, e a Holanda chegando a final. O adversário da laranja sairá de outro grande confronto, entre Alemanha x Espanha, nesta quarta-feira. Certeza de jogaços de bola, tanto na decisão do terceiro lugar, quanto na final da Copa, no dia 11 de julho.

domingo, 4 de julho de 2010

Bye, Bye, América do Sul

Neste sábado foram definidos os dois últimos semifinalistas da Copa do Mundo. Alemanha e Espanha venceram Argentina e Paraguai, respectivamente, e farão uma das semifinais do Mundial.

Pela manhã, Alemanha e Argentina jogaram na Cidade do Cabo. E logo aos três minutos do primeiro tempo, na falta cobrada por Schweinsteiger, Muller se antecipou a zaga argentina e escorou para as redes, abrindo o placar para os alemães. A Alemanha dominava a partida, marcava muito bem e atacava os argentinos, que tinham dificuldades na marcação e não chegavam com perigo ao ataque. Apenas nos 20 minutos finais da primeira etapa nossos hermanos se soltaram um pouco e conseguiram levar algum perigo, mas nada que tirasse o predomínio alemão na partida, que, ganhando o meio, comandada por Schweinsteiger e Özil e criando jogadas, mas não acertando as finalizações e perdendo oportunidades de ampliar o marcador. Na segunda etapa, a Argentina veio para cima e a Alemanha usou da mesmíssima tática usada no jogo anterior contra a Inglaterra. Se fechar por completo, tentando matar o jogo nos contra-ataques muito rápidos. E não deu outra. Os argentinos tentaram atacar, tiveram chances com Tevez e Higuaín, mas sofreram com os contra-golpes, principalmente pelo lado direito de defesa. E aos 23 minutos, os alemães aproveitaram. Muller lançou Podolsky pela direita. Ele invadiu a área e rolou para Klose empurrar para as redes. Aos 29, o terceiro. Schweinsteiger, pelo lado direito, driblou três marcadores, entrou na área e tocou para Friedrich rolar para o gol. E aos 44 minutos, o golpe de misericórdia. Tabela de Özil e Podolsky, onde o meia cruzou para Klose fazer seu segundo na partida, o 14º em Copas e o quarto da Alemanha, classificadíssima. A Argentina, sem mostrar reação, lutou até o final, mas não conseguiu muita coisa. Bye, Bye, hermanos.

No jogo da tarde, Espanha e Paraguai se enfrentaram em Joanerburgo. No primeiro tempo o ferrolho paraguaio amarrou as jogadas ofensivas espanholas, que tocavam a bola em busca de espaços. A primeira chance veio somente aos 28 minutos, num chute de Xavi. Compácta na marcação, sem dar espaços, o Paraguai, com uma formação defensiva, se via a vontade para também arriscar subidas ao ataque. Conseguiu criar algumas boas chances de gol na primeira etapa, até mais que os espanhóis, que tiveram o domínio da bola, como quase sempre fazem, mas encontrava muitas dificuldades para infiltrar na zaga paraguaia. No segundo tempo, o jogo ficou movimentadíssimo. Aos 13 minutos, Piqué segurou Cardozo dentro da área. Penalti para o Paraguai, que o próprio Cardozo bateu para a defesa de Casillas. Pouco depois, desta vez Villa sofreu pênalti duvidoso de Alcaraz. Xabi Alonso bateu e fez o gol. Mas o árbitro mandou voltar a cobrança alegando invasão por parte dos espanhóis. Na segunda batida, porém, Villar espalmou e evitou o gol espanhol. No rebote do penal, Fábregas foi atingido pelo goleiro paraguaio. Pênalti ignorado. Com quatro pênaltis, dois perdidos, um feito mas anulado e outro não marcado, mesmo assim o jogo seguia 0 a 0. A partida então ficou aberta, com os dois times partindo para cima buscando a vitória. E prevaleceu a qualidade espanhola. Aos 38 minutos, Iniesta fez fila e tocou de lado para Pedro, que chutou na trave. A bola sobrou para Villa chutar a bola, que tocou nas duas traves antes de entrar. Chorado, dramático. O Paraguai não desistiu e Barrios desperdiçou a chance do empate, esbarrando em Casillas por duas vezes no mesmo lance. Villa ainda teve oportunidade de ampliar, mas ficou nisso. Num jogaço de bola, mas um Bye, Bye para a América do Sul e classificação europeia.

Argentina e Paraguai dão adeus ao Mundial, como o Brasil deu na sexta-feira, e deixam nas mãos do Uruguai a honra da América do Sul na Copa 2010. Nos duelos de europeus x sul-americanos, deu Europa. Inquestionável mesmo, só a elástica vitória da Alemanha sobre a Argentina. Agora, semifinais definidas. Holanda x Uruguai, Alemanha x Espanha. Jogaços, imperdíveis e que prometem muita emoção.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Temos explicação para o inexplicável?

A derrota e a consequente eliminação do Brasil para a Holanda, por 2 a 1, nesta sexta-feira, foi realmente inexplicável para os torcedores e jogadores brasileiros. Depois de uma primeira etapa iluminada, o time voltou descontrolado para o segundo tempo e acabou voltando mais cedo do que se previa para casa, adiando, com em 2006, nas quartas-de-final, o sonho do hexacampeonato na África do Sul.

No primeiro tempo da partida contra a Holanda, em Porto Elisabeth, a seleção se portou muito bem em campo. Neutralizando muito bem as jogadas ofensivas dos holandeses e rápido nas chegadas ao ataque, o Brasil marcou o primeiro gol logo aos 10 minutos. Em um passe primordioso de Felipe Melo, que achou Robinho livre no meio da defesa holandesa. O atacante pegou de primeira, vencendo o goleiro Stekelenburg, marcando 1 a 0 em prol da canarinho. Mesmo com o gol, nossa seleção não recuou e continuou jogando da mesma forma, anulando quase que por completo qualquer investida do ataque da Holanda, marcando seus principais jogadores e não dando espaços. Lúcio e Juan, cabeceando e desarmando muito e Gilberto Silva e Felipe Melo cercando Robben, não deixando o craque holandês fazer sua já tradicional jogada. Saindo bem nos contra-ataques, com o próprio Robinho chamando o jogo, o Brasil teve chances de ampliar o marcador, se aproveitando da fragilidade da zaga europeia, e sair com uma vantagem maior para o intervalo. Daniel Alves, Maicon e principalmente Kaká desperdiçaram valiosas oportunidades de gol. Mas o Brasil vencia do mesmo jeito, convencia, envolvia e jogava muito bem, com muita segurança.

Até que chegou o segundo tempo. Escuro segundo tempo. Meio que inexplicavelmente, o Brasil veio com uma postura completamente diferenta a da mostrada na primeira etapa, que tinha sido tão boa. Assustada, violenta, atrapalhada, errando passes bobos, parando de marcar e perdendo a cabeça, a seleção começou a escrever a trajetória da volta para casa. Aos sete minutos, veio o empate. Como não seria diferente, em um lance bobo, na bola aérea, que é o ponto forte da canarinho. Sneijder botou na área. Felipe Melo e Júlio César bateram cabeça, o nosso arqueiro saiu do gol e o volante desviou para fazer o primeiro gol contra do Brasil na história das Copas do Mundo. Atordoada, a seleção não demostrava reação, continuava muito frouxo na marcação, e, acudada no seu campo de defesa, pela pressão na saída de bola holandesa e não conseguindo atacar, tomamos o gol da virada aos 22 minutos. Explorando sempre o lado esquerdo de defesa da nossa seleção, que tinha Michel Bastos com cartão amarelo e Felipe Melo descontrolado, a Holanda arrumou um escanteio. Numa jogada muito bem ensaida por parte dos holandeses e mal marcada pela defesa brasileira, Robben bateu o córner, Kuyt se antecipou e desviou de cabeça para o baixinho Sneijder, livre no meio da área, marcar com sua careca. Se com o empate o Brasil já estava muito mal, com a derrota evidente a seleção só piorou ainda mais. Dunga até tentou arrumar o lado esquerdo de defesa, sacando Michel Bastos e botando Gilberto, mas viuum lance estúpido acabar de vez com as chances de reação brasileira. Como já estava marcado a algum tempo, Felipe Melo perdeu a cabeça, pisou em Robben e acabou expulso. Com um a menos em campo e no placar, a seleção, totalmente desorganizada, só chegou com perigo em bolas paradas, em duas cobranças de escanteio seguidas e numa falta de Daniel Alves. A entrada de Nilmar no lugar de Luís Fabiano não mudou o panorama da seleção, que ainda se escapou de tomar uma goleada. Adeus sonho do hexa.

A derrota e a eliminação fecha o ciclo de três anos e meio de Dunga na frente da nossa seleção. Ciclo de vitórias e conquistas, cercados por muitas críticas, opiniões populares e jornalísticas e disciplina, que não resultaram no tão desejado hexacampeonato. Ciclo que esbarrou num segundo tempo inexplicável do Brasil, que dominou por completo o primeiro tempo, podendo ter definido a partida, fazendo seu melhor jogo na Copa, e na segunda etapa desandou sem explicação. Culpados podemos apontar vários. Dunga, por não ter montado uma seleção com tantos jogadores de qualidade que poderiam decidir. Felipe Melo, que já recebia críticas antes do Mundial e que acabou provando ser um jogador que provavelmente nunca mais vestirá o manto verde e amarelo. Kaká, Robinho e Luís Fabiano, as principais estrelas da equipe, por não terem chamado a responsabilidade no momento crucial da competição. Enfim, todo Mundial é assim. Nas vitórias, alegria e heróis, e na derrota, com é o caso, muita tristesa e vilões. Raça não faltou. Garra, vontade, nossos jogadores mostraram. A eliminação sinceramente não tem explicação. E é isso o que mais dói no torcedor brasileiro, que chorou mais uma vez vendo o sonho do hexa ser adiado. Inexplicavelmente.